terça-feira, 1 de novembro de 2011

A VER ESTRELAS

O espetáculo conta a história de Jonas, um pacato cidadão que todos os dias antes de dormir, fica na janela de seu quarto a ver estrelas e “sonhar”. Os dias na vida de Jonas são sempre iguais: todos os dias as mesmas pessoas e o mesmo “bom dia” para dar. Mas um dia, enquanto estava a sós com os seus pensamentos, num misto de sonho e realidade, se vê cercado por quatro marinheiros, que também se chamam Jonas, que, coincidentemente, invadem sua casa.

Em meio à confusão, os marinheiros ao sair, esquecem a rosa-dos-ventos, objeto que deveriam entregar a um misterioso homem, chamado Grampo, o responsável pela vida de todos os seres imagináveis. Jonas, então, se depara com um dilema: ir ao País do Navegar para entregar a rosa-dos-ventos ao Grampo, e com isso enfrentar o que há de novo, ou ficar no Reino A Ver Estrelas, e permanecer com sua vida entediante.

Com o desejo de dias menos monótonos, Jonas decide se aventurar pelo País do Navegar. Neste novo universo passa por situações estranhas, diferentes de tudo o que está acostumado, além de experimentar sentimentos como o amor, a coragem e se vê diante de conflitos como ir ou voltar, insistir ou desistir, encobrir ou descobrir, navegar ou ficar a ver estrelas.

Ficha Técnica



Autor: João Falcão

Direção: Gracyela Gitirana

Assistente de Direção: Gabriel Oliveira

Direção Musical: Alessandro Perê

Figurinos: Sheyanne Parreira

Elenco: Bruna Airan, Cristina Campioni, Jessica Gracia, Josi Sertori, Renan Eichel e Vilsinho Juri



Classificação: Infanto-juvenil

Duração: 55 minutos

Gênero: Aventura/Fantasia/Musical


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Someone Like You


Você estava lá na porta fumando seu cigarro, nos olhamos timidamente, alguns dias se passaram o interfone tocou e era você, de pernas bambas eu desci, abrir a porta, entramos, jantamos, nos sentamos no sofá, entre frases soltas, um silencio incomum. Como feras nos atracamos do corredor até a cama, tudo ficou fora do lugar. “Quem poderia ter adivinhado o gosto agridoce que isso teria?”
Tudo ficou fora do lugar, e até hoje esta tudo fora do lugar, eu tento colocar em ordem, mais não cabe, não cabe, tudo mudou de tamanho, tudo ficou diferente. E quando você aparece, tudo cresce, tudo fica fora de lugar, não cabe... mas você se vai, e longe tudo fica pequeno, tão gelado, incolor. E quando você vai, eu sinto que não vai voltar, que vai virar a esquina e encontrar outro alguém e vou “ouvir que você se estabeleceu, que você encontrou um garoto e está casado agora, ouvir que seus sonhos se tornaram realidade. Acho que ele lhe deu coisas que não dei a você”.
Por isso te chamo todo dia, por isso faço compras todo dia, por medo, medo de você me esquecer. Eu odeio me precipitar, mais me precipito, “Eu odeio aparecer de repente sem ser convidado, mas, eu não consigo ficar longe, não consigo evitar eu tenho esperança de que você verá em meu rosto e que você se lembrará, de que pra mim, só estamos começando.”
Só estamos começando, ou sou mesmo um idiota de pensar assim?! Me pergunto sempre que posso, ou quase sempre, ou a toda hora. Só mesmo alguém que esta apaixonado pode pensar na outra 24 horas do seu dia, só alguém que esta apaixonado manda flores, só alguém que está apaixonado compra o melhor café da manhã, na esperança de prepará-lo no dia seguinte enquanto você espera na cama, mais isso nunca acontece, os flores ficam lá no cantinho, a torrada e a geleia estragando na geladeira.
Ninguém disse que seria fácil... “Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso”
Eu não quero encontrar alguém como você... eu quero você... mais se não for possível, “não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você, não desejo nada além do melhor para você, também, não se esqueça de mim, eu imploro...”
Você poderia tentar?!



"Escreve-se para não ser solitário e por amor aos outros; se você não tiver essa solidariedade e esse amor, é bobagem escrever!"Ignácio De Loyola Brandão.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Oficina de Mestre Sala e Porta Bandeira


Neste Domingo (04) começa a Oficina de Mestre Sala e Porta Bandeira no Ponto de Cultura Mosaico dos Bambas.
As Oficinas serão ministradas pelos Instrutores Joana D´arc Moraes e Gabriel Oluveira do NUAPI (Núcleo de Aprendizagem Princesa Isabel) de Batatais e com a participação de alunos do Projeto de Batatais

Cronograma
Setembro: 04; 11, 18 e 25.
Outubro: 02; 09, 16, 23 e 30.
Novembro: 06, 13; 20 e 27



Informações:
R. Capitão Salomão, 96, Campos Elíseos - (16) 3622-2384

bambaspontodecultura@gmail.com

FAST TEATRO ABORDA TEMAS SOCIAIS EM SARAU NO TEATRO DA RIBCENA

“Tramas Urbanas”. O consumismo do mundo moderno, o ar irrespirável, a violência, os latifúndios, o caos nas grandes cidades, a sociedade dividida em classes, a mais-valia, o trabalho escravo, a exploração da mão de obra infantil entre outras situações, formam um conjunto de temas propostos aos bolsistas do programa Ribeirão Em Cena para criação de cenas rápidas que compõem o sarau “Tramas Urbanas”.

Ao todo serão apresentadas sete cenas, com duração máxima de dez minutos por um elenco formado por oitenta bolsistas que estudam artes cênicas no projeto Ribeirão Em Cena. Entre as cenas apresentadas o público participa de debates com o elenco, podendo inclusive fazer sugestões para modificar as cenas.

Com este evento a Ribeirão Em Cena resgata uma prática de teatro engajado, muito comum nas décadas de 60/70, que acontecia no Teatro de Arena de São Paulo, no TUCA (Teatro da Universidade Católica) e no Teatro Sedes Sapientiae, três locais de resistência intelectual e universitária à ditadura militar.

Criada há dez anos pelo jornalista Gilson Filho a ONG Ribeirão em Cena é uma entidade de difusão cultural e inclusão educacional, que constitui um verdadeiro centro de ação teatral onde se cruzam áreas e componentes diversos da vida do teatro: a formação de atores, a produção e difusão de espetáculos universitários, experimentais e alternativos.

Nestes 10 anos de existência a Ribeirão Em Cena proporcionou a inclusão sócio- cultural a mais de três mil alunos bolsistas e produziu ou apresentou perto de 200 espetáculos de teatro, música e dança. O curso através do teatro visa retirar jovens e adultos da ociosidade intelectual, das ruas, da violência, promover a cidadania, o senso crítico e despertar a criatividade para a paz.

“Tramas Urbanas” acontece neste sábado (3) a partir das 19hs, no Teatro Ribcena, Rua Lafaiete 1084 Centro. Fone 016 36107770

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estamos Juntos



A história de uma jovem médica que enfrenta uma inesperada doença.
Para Carmem (Leandra Leal), uma talentosa médica, o mundo começava a se moldar conforme seus planos: uma vida independente na agitada São Paulo, ao lado do seu divertido amigo DJ, Murilo (Cauã Reymond), e distante das amarras da cidade provinciana de onde veio. Um cotidiano de trabalho e estudos energizado por uma aventura amorosa com um músico argentino, Juan (Nazareno Casero), ao mesmo tempo em que divide sua intimidade com um enigmático homem (Lee Taylor). Mas quando sintomas de uma grave doença surgem na rotina desta médica residente sua vida se transforma, para sempre. Share

Com a Presença do Diretor Toni Venturi e da Atriz Debora Duboc

No Cine Clube Cauim
Sexta dia 19
as 19h

Atenção Alunos da ONG Ribeirão Em Cena, todos estão Convocados para este evento.
Convites no Escritório da ONG

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mulher da Minha Vida


Existe uma mulher na minha vida que é simplesmente fantástica, o verdadeiro exemplo a se seguido, o nome dela é Negra, Guerreira, Vitoriosa, Criadora, Carnavalesca, Sonhadora, Conselheira, Amadora, Amada, Mãe...

Essa mulher, me deu assas pra voar, me cortou as assas quando necessário, me cuidou e me cuida. É e sempre será a pessoa que eu sei que posso sempre contar, que está do meu lado e que sempre me apoiou eu tudo. Minha Mãe, com M maiúsculo, “Maria, Maria, é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta, de uma gente que rí, quando deve chorar, e não vive, apenas aguenta...”, e como aguenta, meus gritos, meus ataques estéricos, minhas micagens, minhas impaciências, meus braços cruzados e testas franzidas, meu choro – que são muitos – mas, está aqui do meu lado.

Mãe, quantas vezes tive medo de te decepcionar, de te magoar, e no momento em que mais esperava que isso aconteceria, aqui estava você, generosa. Não existem palavras que possam descrever o que você representa pra mim, é minha luz, meu guia, meu porto seguro. Não existe no mundo forma de retribuir o que você fez e faz por mim. Não existe adjetivos que te descrevam.

...Minha mãe me disse, meu filho falta um bocado
Quem senta, espera, nunca alcança
Todo mundo tem, o seu primeiro passo
(…)
Minha mãe me disse, meu filho tome cuidado
Vai ter que se jogar na vida
E aprender a hora, de ficar pelado
E vai ter resfriado...”
Você é a mulher da minha vida, TE AMO MARY NÊGA

OBRIGADO POR TUDO

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

Gabriel Oliveira



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Serei Pedra



Ele acordou feito tablete de Diamante Negro em dias quentes de verão, porém tinha o desejo de ser apenas Diamante. E depois de passar por um dia exaustivo, ele volta pra casa, na noite mansa e fria, um pouco mais encorpado, mas, com as marcas dos dedos, deformado, a embalagem amassada, como o chocolate que passou os dias de verão esquecido na sacola. E ali na sacola esquecida desejou mais um vez ser somente Diamante. Os dias se passaram e ele foi ficando lá.
Num bela manhã de Outono, ele foi colocado no congelador, por ali ficaria protegido, longe dos dias abafados, e decidiu “Serei Pedra, serei diamante, os diamantes brilham, são duros, valorizados, serei pedra” tentou mais uma vez, e não obteve resultado.
Se fosse diamante, a pedra dura e brilhante, seria realizado, adorado, afinal “diamonds are the best friends...”.
Eu durmo hoje coração, e desejo acordar amanhã mente, pois mentes são brilhantes feito os diamantes

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Uma História Por Contar


Andei
Pensando em tudo
Bem sei
Que existe um lugar
Voltei por um segundo
E uma história por contar
Contei 
Um conto mudo
Mudei
Meu jeito de olhar
Sei lá
Fui lá no fundo
Pra entender tudo
Que deixei por lá


Logo ví
Seu olhar
Que a mão do tempo quis levar
Que horas são
Pode ser 
Hora da gente se encontrar

segunda-feira, 23 de maio de 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mulheres Vermelhas

Mulheres, Homens e Crianças Vermelhas


Uma celebração da VIDA.
Meus mestres Gilson e Júlio e meus caros amigos do Ribeirão em Cena,


O que eu poderia dizer-lhes, sem o risco da obviedade, sobre o espetáculo - de vida - que vocês me proporcionaram no último sábado à noite? Falar-lhes de meu reencontro com Chico Buarque, João Bosco/ Aldir Blanc e Bertold Brecht? Falar-lhes de meu encantamento ao comungar com o Júlio e com Dom Hélder em Invocação à Mariama? Quiçá gritar-lhes minha emoção incontida ao vivenciar, por intermédio do trabalho/oferta dos queridos amigos atores, as dores de Herzog, Zuzu, Sonia Maria e Stuart Angel, Cidinha e Áurea Moretti? Dizer-lhes como foi terrível reviver meu desprezo para com Filinto Müller, Hitler, Getúlio Vargas, Garrastazu e tantas outras “criaturas” - muitas das quais, aliás, tiveram suas selvagerias anistiadas pelo Congresso Nacional brasileiro e pelo STF? Não. De tudo isto, de todos estes arrebatamentos vocês, amigos, já se ocuparam por intermédio da arte teatral e do sonho – aquele se que torna realidade a cada noite de apresentação, de vivência (digo vivência porque o trabalho por vocês desenvolvido ultrapassa as fronteiras do espetáculo – trata-se de uma celebração da vida a partir de tantas dores, de tantas ausências). Dionísio, nosso deus por vocação, por certo esteve em êxtase ao vislumbrar que a partir de Antígone (sim, a primeira mulher vermelha) desenvolver-se-ia, por um grupo de teatro da pólis ribeiraopretana, uma ode a todos os seres humanos vermelhos (homens e mulheres) cultores do sonho e da liberdade.
Não posso furtar-me, logo de início, a uma consideração bastante óbvia concernente à temática do espetáculo: quantos homens/crianças/mulheres vermelhas ainda hão de perecer a fim de que nós vivenciemos plenamente a fraternidade, a liberdade, a igualdade? Os paralelos traçados pelo espetáculo (que vão desde a Grécia de Antígone, do século V a.C, aos dias de hoje – relembre-se a bandeira do MST encerrando o espetáculo) trazem-nos tal questionamento de forma pungente. Os gritos e as dores de todas aquelas mulheres vermelhas, por certo, não foram em vão: continuam ecoando em nós e fazendo-nos recordar de suas conquistas. Ocorre que, de alguma forma, vivenciamos, ainda, tempos de guerra, tempos cruéis e precisamos estar atentos para que tão-somente as promessas de vida possam florescer... O trabalho do Ribeirão em Cena, magistralmente capitaneado pelo querido Gilson Filho, traz às nossas memórias a luta de tantas mulheres que, circunstanciadas em diversos contextos de repressão e de morte, disseram sim à vida, à liberdade... E, para tanto, pagaram preço valoroso. Fico pensando que a riqueza do trabalho, sob todos os ângulos mirados, reside justamente na crença do Gilson (revelada a nós, espectadores, por intermédio dos atores) nesta mesma possibilidade de vida. E de sonho. Tal crença, frise-se, foi inteiramente vivenciada pelo elenco todo, pela equipe técnica e pelos músicos (que grata surpresa a música ao vivo... músicos excelentes, sintonia radiante com os atores) ... enfim, por todos aqueles que ali trabalharam com devoção. Com fé.
Meus amigos, quero agradecer-lhes tamanha oportunidade de encantamento e de encontro; sentimento, aliás, que vem sendo ratificado a cada nova criação da ONG Ribeirão em Cena. Eu não mais farei referências à nossa cara pólis de maneira desairosa no que concerne ao âmbito cultural: nós temos o Ribeirão em Cena com toda sua proposta absolutamente frutífera de oxigenação da cultura local. Salve! Salve, Dionísio! Salve, Gilson! Salve, Júlio! Salve, Malba, Adriana, Marília e todos o queridos companheiros do Ribeirão em Cena. Salve!
Peço licença a dom Hélder e também valho-me do auxílio de Mariama, Mãe dos homens de todas as raças, de todas as cores, de todos os cantos da Terra. Pede ao teu filho que esta festa não termine aqui, a marcha final vai ser linda de viver. Peço a vocês, queridos amigos, que não parem nunca, é lindo! É lindo de viver! É lindo poder partilhar de um momento como este criado por vocês.
P.S (i) Meus caros, espero que me desculpem por não lhes ter parabenizado/abraçado após o espetáculo... a emoção foi grande. Eu escrevi estas palavras na volta para casa, pleno de Deus e preenchido pela poesia que o labor árduo de vocês fez florescer: meu coração transbordou!

Vanderlei Freiria - Advogado

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Terapia Online

Irritado com o Casamento Real

Irritado com o Sinal que abre na hora que eu vou atravessar

Irritando Fernanda Young (tem sido meu programa favorito)

Irritado com a torneira que pinga

Irritado com bullings

Irritado com atitudes dos outros que me prejudicam. Egoísmo? Talvez sim, todos são e têm um pouco de egoísmo?! Mais o que me irrita é que as coisas que nos prejudicam parece que são propositais – tudo bem eu não sou o centro do universo, não tem ninguém falando mal de mim agora, ou tem – o fato é que combinado não sai caro, e algumas coisas tem pesado pro meu lado.

Pensei em não confiar mais nas pessoas, não existe sinceridade, quando precisam do outro “Ai que Amor... Somos quase alma gêmea” quando não precisam mais “Foda-se” é assim que é, assim que funciona. Irrita-me pessoas formadas em “digo e desdigo”. Preciso parar de querer ser irmão de pessoas que eu não conheço, portanto, a partir de hoje serei filho único, não to falando de família, to falando de sociedade mesmo.

Posso ser um babaca que fala coisas sem sentido, mais esse é meu jeito de me expressar em palavras, escrevendo coisas confusas. Tenho outros modos de me expressar quando irritado, ficando na minha, de cara amarrada, tentando protestar algo que muitas vezes não é compreendido. Tenho andado tão irritante que eu mesmo não estou me suportando, mas, quero ter o direito de curtir minha irritação, sozinho, quieto. Estou de saco cheio de quem ri da vida o dia inteiro, é humano fazer piada da própria desgraça, porém, tem horas que não da pra gozar as próprias misérias. Também estou cansado de discursos prontos, adquiridos em banheiros de botecos, que servem pra impressionar os coleguinhas, mais que não é colocado em prática, ser politicamente correto já esta ficando cafona.

Cafona sou eu de perder meu tempo falando asneiras aqui, e você que ta perdendo seu tempo em ler as asneiras. Não estou aqui fazendo grandes criticas, nem querendo salvar o mundo, apenas estou aqui fazendo Terapia Online...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pessoas inteligentes não fazem barulho, silenciam!!!

Certa manhã, minha mãe convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.

Ela se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse minha mãe. É uma carroça vazia....

perguntei: - Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu minha mãe. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

- Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz da minha mãe dizendo:

"Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz."