quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Janela

A Janela
A janela está aberta, e dentro dela um infinito azul de possibilidades.

A paz, a tranquilidade, o silêncio, o caos, o tormento, o silêncio.

A janela está trancada, guardando a integridade de um poder sem ida e nem volta.

No jardim a natureza cresce em meio a detritos de animais agonizante.

As paredes manchadas, acolhem epopeias, dão margem aos que estão nas margens.

O chão provoca asco, e nos convida há um farto banquete, que sacia a fome de alguns, enquanto outros se servem de doces com gosto de nuvens e espreitam pela janela entreaberta um infinito azul de possibilidades.