sexta-feira, 2 de março de 2012

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A VER ESTRELAS

O espetáculo conta a história de Jonas, um pacato cidadão que todos os dias antes de dormir, fica na janela de seu quarto a ver estrelas e “sonhar”. Os dias na vida de Jonas são sempre iguais: todos os dias as mesmas pessoas e o mesmo “bom dia” para dar. Mas um dia, enquanto estava a sós com os seus pensamentos, num misto de sonho e realidade, se vê cercado por quatro marinheiros, que também se chamam Jonas, que, coincidentemente, invadem sua casa.

Em meio à confusão, os marinheiros ao sair, esquecem a rosa-dos-ventos, objeto que deveriam entregar a um misterioso homem, chamado Grampo, o responsável pela vida de todos os seres imagináveis. Jonas, então, se depara com um dilema: ir ao País do Navegar para entregar a rosa-dos-ventos ao Grampo, e com isso enfrentar o que há de novo, ou ficar no Reino A Ver Estrelas, e permanecer com sua vida entediante.

Com o desejo de dias menos monótonos, Jonas decide se aventurar pelo País do Navegar. Neste novo universo passa por situações estranhas, diferentes de tudo o que está acostumado, além de experimentar sentimentos como o amor, a coragem e se vê diante de conflitos como ir ou voltar, insistir ou desistir, encobrir ou descobrir, navegar ou ficar a ver estrelas.

Ficha Técnica



Autor: João Falcão

Direção: Gracyela Gitirana

Assistente de Direção: Gabriel Oliveira

Direção Musical: Alessandro Perê

Figurinos: Sheyanne Parreira

Elenco: Bruna Airan, Cristina Campioni, Jessica Gracia, Josi Sertori, Renan Eichel e Vilsinho Juri



Classificação: Infanto-juvenil

Duração: 55 minutos

Gênero: Aventura/Fantasia/Musical


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Someone Like You


Você estava lá na porta fumando seu cigarro, nos olhamos timidamente, alguns dias se passaram o interfone tocou e era você, de pernas bambas eu desci, abrir a porta, entramos, jantamos, nos sentamos no sofá, entre frases soltas, um silencio incomum. Como feras nos atracamos do corredor até a cama, tudo ficou fora do lugar. “Quem poderia ter adivinhado o gosto agridoce que isso teria?”
Tudo ficou fora do lugar, e até hoje esta tudo fora do lugar, eu tento colocar em ordem, mais não cabe, não cabe, tudo mudou de tamanho, tudo ficou diferente. E quando você aparece, tudo cresce, tudo fica fora de lugar, não cabe... mas você se vai, e longe tudo fica pequeno, tão gelado, incolor. E quando você vai, eu sinto que não vai voltar, que vai virar a esquina e encontrar outro alguém e vou “ouvir que você se estabeleceu, que você encontrou um garoto e está casado agora, ouvir que seus sonhos se tornaram realidade. Acho que ele lhe deu coisas que não dei a você”.
Por isso te chamo todo dia, por isso faço compras todo dia, por medo, medo de você me esquecer. Eu odeio me precipitar, mais me precipito, “Eu odeio aparecer de repente sem ser convidado, mas, eu não consigo ficar longe, não consigo evitar eu tenho esperança de que você verá em meu rosto e que você se lembrará, de que pra mim, só estamos começando.”
Só estamos começando, ou sou mesmo um idiota de pensar assim?! Me pergunto sempre que posso, ou quase sempre, ou a toda hora. Só mesmo alguém que esta apaixonado pode pensar na outra 24 horas do seu dia, só alguém que esta apaixonado manda flores, só alguém que está apaixonado compra o melhor café da manhã, na esperança de prepará-lo no dia seguinte enquanto você espera na cama, mais isso nunca acontece, os flores ficam lá no cantinho, a torrada e a geleia estragando na geladeira.
Ninguém disse que seria fácil... “Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso”
Eu não quero encontrar alguém como você... eu quero você... mais se não for possível, “não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você, não desejo nada além do melhor para você, também, não se esqueça de mim, eu imploro...”
Você poderia tentar?!



"Escreve-se para não ser solitário e por amor aos outros; se você não tiver essa solidariedade e esse amor, é bobagem escrever!"Ignácio De Loyola Brandão.