quinta-feira, 6 de maio de 2010

Áspero I

Áspero I

É castigo,
é espinho, é lamaçal, é o limbo, é o caos,
é tormento, enlouquece,
é desgraça pra toda especie.
É a maldição, é a mão da tentação,
é a praga, é a peste.
E o diabo de sorriso largo
e se lambuza num banquete de infinito delírio,
brinda a sede dos seus miseráveis,
e as portas se fecham para os anjos,
na terra que não é de deus.
Teto maldito,
bola amarela desgraçada!
Porque não surge imponente
pra quem tem frio,
eu não tenho frio, e
u tenho sede. Oh!!! Poderoso,
agora que espalhar-te a morte
e delira no seu gozo,
eu lhe imploro leve contigo o resto de mim,
e me deito frio em seus braços que é chama,
e lhe entrego meu nada e me redimo num beijo de morte
Oh!!! Divina morte É só o corpo...
porque a alma já é deserta...

Gabriel Oliveira

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